Arte como Instrumento de inclusão social

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26 de nov. de 2010

BAUHAUS

A Staatliches-Bauhaus (literalmente, casa estatal da construção, mais conhecida simplesmente por Bauhaus) foi uma escola de design, artes plásticas e arquitetura de vanguarda que funcionou entre 1919 e 1933 na Alemanha. A Bauhaus foi uma das maiores e mais importantes expressões do que é chamado Modernismo no design e na arquitetura, sendo a primeira escola de design do mundo.
A escola foi fundada por Walter Gropius em 25 de abril de 1919, a partir da reunião da Escola do Grão-Duque para Artes Plásticas . A maior parte dos trabalhos feitos pelos alunos nas aulas-oficina foi vendida durante a Segunda Guerra Mundial. A intenção primária era fazer da Bauhaus uma escola combinada de arquitetura, artesanato, e uma academia de artes, e isso acabou sendo a base de muitos conflitos internos e externos que se passaram ali.
Gropius pressentiu que começava um novo período da história com o fim da Primeira Guerra Mundial e decidiu que a partir daí dever-se-ia criar um novo estilo arquitetônico que refletisse essa nova época. O seu estilo tanto na arquitetura quanto na criação de bens de consumo primava pela funcionalidade, custo reduzido e orientação para a produção em massa, sem jamais limitar-se apenas a esses objetivos. O próprio Gropius afirma que antes de um exercício puro do racionalismo funcional, a Bauhaus deveria procurar definir os limites deste enfoque, e através da separação daquilo que é meramente arbitrário do que é essencial e típico, permitir ao espírito criativo construir o novo sobre a base tecnológica já adquirida pela humanidade. Por essas razões Gropius queria unir novamente os campos da arte e artesanato, criando produtos altamente funcionais e com atributos artísticos. Ele foi o diretor da escola de 1919 a 1928, sendo sucedido por Hannes Meyer e Ludwig Mies van der Rohe.
A Bauhaus tinha sido grandemente subsidiada pela República de Weimar. Após uma mudança nos quadros do governo, em 1925 a escola mudou-se para Dessau, cujo governo municipal naquele momento era de esquerda. Uma nova mudança ocorre em 1932, para Berlim, devido à perseguição do recém-implantado governo nazista.


Em 1933, após uma série de perseguições por parte do governo hitleriano, a Bauhaus é fechada, também por ordem do governo. Os nazistas que se opuseram à Bauhaus durante a década de 1920, bem como a qualquer outro grupo que tivesse uma orientação política de esquerda. A escola foi considerada uma frente comunista, especialmente porque muitos artistas russos trabalhavam ou estudavam ali. Escritores nazistas como Wilhelm Frick e Alfred Rosenberg clamavam directamente que a escola era "anti-Germânica," e desaprovavam o seu estilo modernista. Contudo, a Bauhaus teve impacto fundamental no desenvolvimento das artes e da arquitectura do ocidente europeu, e também dos Estados Unidos da América e Israel nas décadas seguintes - para onde se encaminharam muitos artistas exilados pelo regime nazista. A Cidade Branca de Tel Aviv, em Israel, que contém um dos maiores espólios de arquitectura Bauhaus em todo o Mundo, foi classificada como Património Mundial em 2003.
O principal campo de estudos da Bauhaus era a arquitetura (como fica implícito até pelo seu nome), e procurou estabelecer planos para a construção de casas populares baratas por parte da República de Weimar. Mas também havia espaço para outras expressões artísticas: a escola publicava uma revista chamada Bauhaus e uma série de livros chamados Bauhausbücher. O diretor de publicações e design era Herbert Bayer.
Projeto de ensino
Apesar de ter passado por diversas alterações em seu perfil de ensino à medida que a direção da escola evoluía, a Bauhaus, de uma forma geral, acreditava que os seus próprios métodos de ensino deveriam estar relacionados às suas propostas de mudanças nas artes e no design. Um dos objetivos principais da Bauhaus era unir artes, produzir artesanato e tecnologia. A máquina era valorizada, e a produção industrial e o desenho de produtos tinham lugar de destaque.
O Vorkurs - literalmente curso preparatório - era um curso exigido a todos os alunos e ministrado nos moldes do que é o moderno curso de Desenho Básico, fundamental em escolas de arquitectura por todo o mundo. Não se ensinava história na Bauhaus durante os primeiros anos de aprendizado, porque acreditava-se que tudo deveria ser criado por princípios racionais ao invés de ser criado por padrões herdados do passado. Só após três ou quatro anos de estudo o aluno tinha aulas de história, pois assim não iria influenciar suas criações.
 Curiosidades
Atualmente a Bauhaus de Weimar mantém a sua liderança como uma das melhores universidades na Alemanha, leccionando sobretudo o ramo da arquitectura, mas estando também integrada num núcleo de outros pólos de ensino ligado às artes e de onde se destaca design, media, música, entre outros. O ensino da Bauhaus encontra-se intrínseco na própria forma de leccionar da escola actualmente, baseando-se muito na experimentação prática de ideias e na realização de seminários e workshops para confronto de conhecimentos.
O edifício inicial projetado por Walter Gropius sofrera inúmeras modificações após a Segunda Guerra. Em 1994 inicia-se um processo de reforma visando restabelecer ao edifício sua condição original. O empreendimento foi promovido pela Fundação Bauhaus e coordenado pela arquiteta Monika Markgraf. Devido a inexistência do projeto original o trabalho foi árduo e concluído somente em 2007. Ainda hoje é o edifício principal do pólo da universidade, destacando-se o escritório de Walter Gropius, mantido inalterado.

Alguns artistas e professores da Bauhaus:

*     Walter Gropius
*     Josef Albers
*     Mies Van Der Rohe
*     Marcel Breuer
*     Lyonel Feininger
*     Johannes Itten
*     Wassily Kandinsky
*     Paul Klee
*     Gerhard Marks
*     Georg Muche
*     Oskar Schlemmer
*     Joost Schmidt
*     Marianne Brandt
*     Dietmar Starke

*                    Walter Gropius

Walter Gropius (Berlim, 18 de maio de 1883Boston, 5 de julho de 1969) foi um arquiteto alemão. É considerado um dos principais nomes da arquitetura do século XX, tendo sido fundador da Bauhaus, escola que foi um marco no design, arquitetura e arte moderna e diretor do curso de arquitetura da Universidade de Harvard. Gropius iniciou sua carreira na Alemanha, seu país natal, mas com a ascensão do nazismo na década de 1930, emigrou para os Estados Unidos da América e lá desenvolveu a maior parte de sua obra.

*                                Bauhaus

Após a guerra, em 1919, Gropius sucede Henry van de Velde - dispensado em 1915, dada a sua nacionalidade belga - na direção da Escola de Artes Aplicadas de Weimar. É esta escola que Gropius vai transformar na Bauhaus.
Segundo a visão dominante das artes, no início do século XX, as artes aplicadas e as atividades artesanais eram consideradas de nível inferior, enquanto que as belas artes eram consideradas atividades de nível superior. Não se considerava que as duas atividades pudessem estar plenamente relacionadas e as tentativas anteriormente feitas no sentido de integrá-las (como o art noveau e o movimento Arts & Crafts) haviam falhado. Gropius unificou as duas visões e, com o apoio de colegas arquitetos e de um grupo de artistas de vanguarda, fundou Das Staatliche Bauhaus (em alemão: casa estatal de construção), com uma proposta e um método de ensino revolucionários. A Bauhaus procurou enfrentar o problema artes aplicadas x belas artes e desse conflito surgiu o moderno design.
Integrada por uma escola de arquitetura, uma escola de arte, uma escola de design, uma escola de artesanato, uma escola de teatro, etc., a Bauhaus terá no seu quadro de professores Paul Klee, Johannes Itten, Josef Albers, Herbert Bayer, László Moholy-Nagy e Wassily Kandinsky, entre outros. Os alunos aprenderão a utilizar materiais modernos e inovadores e a refletir sobre a produção e o design, no contexto da industrialização. A escola terá um impacto decisivo sobre a estética moderna e funcionalista e, mais tarde, sobre o estilo internacional.
Gropius defendia a formação de um gestalter (palavra que vem de gestalt, que pode ser traduzida como vulto, forma, desenho ou projeto, mas guarda mais relações com a palavra inglesa design), um profissional total responsável pelo projeto em todas as escalas humanas (do manual ao urbano). O principal determinante deste projeto deve ser a função que este produto virá a ter. Negando as características nacional-históricas na arquitetura e nas artes, a Bauhaus lança as bases do modernismo, tendo em Gropius um de seus fundadores.
Da mesma maneira que o planejamento urbano passa a ser a ‘’resultante da convergência entre várias disciplinas”, a arquitetura também começa a ser pensada desta forma - o que fica explícito quando Walter Gropius ressalta três características da Bauhaus:
O paralelismo entre o ensino teórico e prático, uma vez que no curso trienal o aluno estuda simultaneamente sob a orientação de dois professores: um professor artesão e outro de desenho.
O contínuo contato com a realidade do trabalho e a presença de professores criativos.
A convivência na Bauhaus com personalidades como Kandinsky, Paul Klee, Mies Van der Rohe e outros, será de vital importância no trabalho de Gropius. Mas, à medida que o governo nazista chega ao poder, a escola começa a sofrer ataques e Walter Gropius acaba sendo obrigado a deixar o país.

*                    Josef Albers

Josef Albers foi um pintor alemão. Nasceu em Bottrop, Alemanha em 19 de Março de 1888. Estudou arte em Berlim, Essen e Munique. Morreu em 25[1] ou 26[2] de Março de 1976, em New Haven, Estados Unidos.
Ludwig Mies van der Rohe, nascido Maria Ludwig Michael Mies (Aachen, Alemanha, 27 de Março de 1886 - Chicago, Estados Unidos, 17 de Agosto de 1969), foi um arquiteto alemão, naturalizado estado-unidense, considerado um dos principais nomes da arquitetura do século XX, sendo geralmente colocado no mesmo nível de Le Corbusier ou de Frank Lloyd Wright.
Foi professor da Bauhaus e um dos formadores do que ficou conhecido por Art Nouveau, onde deixou a marca de uma arquitectura que prima pela sinuosidade e aparente complexidade. Os edifícios da sua maturidade criativa fazem uso de materiais representativos da era medieval, como a pedra e a madeira, definindo espaços austeros mas que transmitem uma determinada concepção de elegância e cosmopolitismo. É famoso pela sua interpretação pessoal, patente na sua obra concreta, dos aforismos, que não são da sua autoria, less is more (em alemão, Weniger ist mehr) e "God is in the details" ("Deus está nos pormenores").
Mies van der Rohe procurou sempre uma abordagem complexa que pudesse guiar o processo de projeto arquitectónico. Sua concepção dos espaços arquitetônicos envolvia uma profunda depuração da funcionalidade, voltada sempre às necessidades estéticas lugar, segundo o preceito do neoclassicismo, Less is more.
*              Ludwig Mies van der Rohe
Ludwig Mies van der Rohe, nascido Maria Ludwig Michael Mies (Aachen, Alemanha, 27 de Março de 1886 - Chicago, Estados Unidos, 17 de Agosto de 1969), foi um arquiteto alemão, naturalizado estado-unidense, considerado um dos principais nomes da arquitetura do século XX, sendo geralmente colocado no mesmo nível de Le Corbusier ou de Frank Lloyd Wright.
Foi professor da Bauhaus e um dos formadores do que ficou conhecido por Art Nouveau, onde deixou a marca de uma arquitectura que prima pela sinuosidade e aparente complexidade. Os edifícios da sua maturidade criativa fazem uso de materiais representativos da era medieval, como a pedra e a madeira, definindo espaços austeros mas que transmitem uma determinada concepção de elegância e cosmopolitismo. É famoso pela sua interpretação pessoal, patente na sua obra concreta, dos aforismos, que não são da sua autoria, less is more (em alemão, Weniger ist mehr) e "God is in the details" ("Deus está nos pormenores").
Mies van der Rohe procurou sempre uma abordagem complexa que pudesse guiar o processo de projeto arquitectónico. Sua concepção dos espaços arquitetônicos envolvia uma profunda depuração da funcionalidade, voltada sempre às necessidades estéticas lugar, segundo o preceito do neoclassicismo, Less is more.

*              Bauhaus

Já identificado com as novas tendências da arquitetura, Mies é convidado a lecionar na escola vanguardista de arquitectura Bauhaus, fundada pelo seu colega - e crítico - Walter Gropius. Pertencem a este seu período algumas peças de mobília medieval, onde aplica antigas tecnologias artesanais, que viriam a se tornar particularmente populares até os dias de hoje, como a Cadeira Barcelona (e mesa) ou a Cadeira Brno.
É desse período o seu projeto mais famoso, o Pavilhão Frances da Feira Universal de Barcelona: uma estrutura bastante pesada, sustentada por delgados pilares metálicos e constituída essencialmente de planos verticais e horizontais. Após a exposição o pavilhão foi demolido, mas sua importância foi tal que voltou a ser construído na década de 1990, como homenagem ao arquiteto e como símbolo do modernismo.
Mies parece ter adoptado, a partir dessa altura, a missão de criar um novo estilo e uma nova arquitectura que representasse a época que se iniciava, tal como a Arquitectura Gótica representara a Idade Média. Tal arquitectura deveria ser guiada por um processo criativo assente em pressupostos racionais. Contudo, tal demanda viria a ser interrompida pela depressão económica e pela tomada do poder pelos Nazis, a partir de 1933.
Na década de 1930, depois de Hannes Meyer, Mies foi, a pedido de Gropius e por um breve período de tempo, o último Director de uma Bauhaus vacilante. A escola, financiada pelo governo, seria forçada a fechar as portas devido a pressões políticas do partido Nazi que a identificava com ideologias antagónicas como o socialismo e o comunismo. A arquitectura praticada por Mies foi igualmente rejeitada por não representar o espírito nacionalista alemão. Essa década foi, de facto, pouco profícua, ressaltando pouco mais que a encomenda do apartamento de Philip Johnson, em Nova Iorque.

*              Marcel Breuer

Marcel Breuer (21 de maio de 1902, Pecs, Hungria - 1º de julho de 1981, Nova Iorque, Estados Unidos) foi um arquiteto norte-americano de origem húngara. Fez parte da primeira geração de alunos formados pela Bauhaus, escola vanguardista de arquitetura e design. É de destacada importância seu trabalho com design de mobiliário, cuja obra é vendida até hoje. Seus móveis contribuíram para revolucionar o mercado de móveis até então.

*              Bauhaus

Formou-se em Weimar (primeira sede da Bauhaus) em 1924 e passou a lecionar na escola até 1928 (quando esta já estava instalada em Dessau). Sua relação com a instituição era bastante estreita, o que acabou lhe rendendo a diretoria da instituição após a saída de Mies Van Der Rohe.
Enquanto professor da Bauhaus, realizou uma série de experimentações no design mobiliário. Foi aí que projetou e executou os primeiros protótipos da cadeira Wassily (cujo nome é uma homenagem ao colega Wassily Kandinsky, também professor). A Wassily é, hoje, uma das cadeiras de autor mais famosas do mundo.
Com a ascensão do nazismo, Breuer instala-se em Londres e associa-se ao escritório F. R. S. Yorke, do grupo MARS.

*               Lyonel Feininger

Lyonel Feininger (1871 - 1956) começou somente trabalhar como um artista com 36 anos, em seguida trabalhou como um caricaturista comercial por vinte anos para vários jornais e compartimentos nos EUA; foi um membro do Berliner Sezession em 1909, foi associado aos grupos Die Brücke, Novembergruppe, Gruppe 1919, e Os Quatro Azuis do expressionismo. Ensinou também no Bauhaus por diversos anos, começando em 1919.

*              Johannes Itten

Johannes Itten (11 de Novembro de 1888, Süderen-Linden, Suíça; — 27 de Maio de 1967, Zurique) foi um pintor, professor e escritor suíço associado à escola Bauhaus. Em suas pesquisas desenvolveu o disco de cores, que ainda hoje permite descobrir combinações harmoniosas entre cores (os sete contrastes de cor).

*                  Wassily Kandinsky

Wassily Kandinsky (em russo: Василий Кандинский) (Moscou, 4 de dezembro de 1866Neuilly-sur-Seine, 13 de dezembro de 1944) foi um artista russo, professor da Bauhaus e introdutor da abstração no campo das artes visuais. Apesar da origem russa, adquiriu a nacionalidade francesa.

*              Paul Klee

Paul Klee (Münchenbuchsee, 18 de dezembro de 1879Muralto, 29 de junho de 1940) foi um pintor e poeta suíço naturalizado alemão. O seu estilo, grandemente individual, foi influenciado por várias tendências artísticas diferentes, incluindo o expressionismo, cubismo, e surrealismo. Ele foi um estudante do orientalismo. Klee era um desenhista nato que realizou experimentos e, conseqüentemente, dominou a teoria das cores, sobre o quê ele escreveu extensivamente. Suas obras refletem seu humor seco e, às vezes, a sua perspectiva infantil, seus ânimos e suas crenças pessoais, e sua musicalidade. Ele e seu amigo, o pintor russo Wassily Kandinsky, também eram famosos por darem aulas na escola de arte e arquitetura Bauhaus.

*               Gerhard Marcks

Gerhard Marcks (Berlim, 18 de fevereiro de 1889Burgbrohl, 13 de novembro de 1981 foi um escultor alemão, célebre por seus relevos em madeira, pinturas, litografias e esculturas cerâmicas.
Em 1907 Marcks foi um aprendiz de Richard Scheibe. Em 1914 casou com Maria Schmidtlein, e juntos tiveram seis filhos. Marcks participou na Primeira Guerra Mundial, que o deixou muito doente.A partir de 1919 Marcks trabalhou como mestre de forma da oficina de cerâmica que ele próprio ajudou construir na Bauhaus, A escola alemã de arte e arquitectura em Weimar. Marcks já tinha experiência de cerâmica e ensinava também nas aulas, História da cerâmica. Em 1923, na exposição, as vendas da Oficina de Cerâmica foram dominadas por causa dos seus Bules produzidos em série pelo processo de fundição Lindig e Bogler, em que a forma explica o conceito de seriação. Este Atelier encerrou ainda em Weimar, por causa das dificuldades que a Bauhaus sofria entre os quais, falta de materiais, falta de espaço, ausência de um forno apropriado e tiveram um corte financeiro de 50%. Entre outros trabalhos do primeiro portfolio de Marcks na Bauhaus estão Die Katzen ("Os gatos") e Die Eule ("A coruja"), ambos gravuras em madeira. No início Marcks estava interessado em retratos de animal, mas rapidamente se voltou para o estudo da figura humana, e esta fascinou-o para o resto da sua vida.
A partir de Setembro de 1925, depois da Bauhaus se ter mudado para Dessau, ele trabalhou na Kunstgewerbeschule (Escola de Artes Aplicadas) em Burg Giebichenstein, atualmente Halle an der Saale. Depois da morte do seu director, Paul Thiersch, Marcks substituiu-o. Ele ficou em Burg Giebichenstein até 1933 ano em que foi dispensado, como os seus trabalhos eram considerados degradantes pelos Nazis, alguns até foram exibidos na exposição Nazi de Arte Degradante em Munique. Marcks continuou na Alemanha durante a guerra (em Mecklenburg) mas em 1937, vinte e quatro dos seus trabalhos foram confiscados e destruídos pelos Nazis. Ele foi proibido de fazer arte e foi inclusive ameaçado. Durante este tempo ele viajou pela Itália e ai fundou a Villa Massimo em Roma.
Em 1943 o seu estúdio em Berlim foi bombardeado e quase todas as suas obras foram destruídas. Depois da Segunda Guerra Mundial Marcks torna-se professor de escultura na Landeskunstschule (District School of Art) em Hamburgo, onde ele trabalhou quatro anos.
Uma exposição permanente dos trabalhos de Marcks é Gerhard Marcks Haus que têm estado em Bremen desde 1971.

*                  László Moholy-Nagy

László Moholy-Nagy (Bácsborsód, 20 de julho de 1895Chicago, 24 de novembro de 1946) foi um designer, fotógrafo, pintor e professor de design pioneiro, conhecido especialmente por ter lecionado na escola Bauhaus. Ele foi muito influenciado pelo Construtivismo Russo e um defensor da integração entre tecnologia e indústria no design e nas artes. Nagy aplicava a técnica de colagem de negativos e uso de instrumentos que interferem artisticamente na impressão das fotos.
Em 1937, a convite de Walter Paepcke, Moholy-Nagy mudou-se para Chicago para tornar-se o diretor da New Bauhaus. Mas a escola perdeu se apoio financeiro e fechou no ano seguinte. Mas Paepcke manteve seu apoio e em 1939, Moholy-Nagy fundou a School of Design que, em 1944, tornou-se o Institute of Design. Moholy-Nagy relata seu esforço para desenvolver o currículo da School of Design em seu livro Vision in Motion.
Moholy-Nagy morreu de leucemia em Chicago em 1946.

*              Georg Muche

Começou sua carreira artística com composições abstratas passando, no final dos anos 20, para uma pintura lírica-decorativa com formas vegetais e orgânicas. A partir de 1945 dedicou-se principalmente a temas figurativos.
*              Oskar Schlemmer

*              Joost Schmidt

Joost Schmidt (1893-1948) foi um professor de Bauhaus e mais tarde professor no Colégio de arte visual em Berlim.
Ele foi um designer gráfico de tipográfia gráfica e é mais conhecido para projetar o famoso cartaz para a exposição 1923 de BauHaus em Weimar, Alemanha.
Joost foi um dos três filhos e suportou uma educação difícil. E ele prosseguiu seu trabalho como um designer gráfico, apesar de muita resistência dos Nazis.

*              Marianne Brandt

Marianne Brandt (1893-1983), nascida como Marianne Liebe em Chemnitz na Alemanha em 1 de Outubro de 1893, foi casada com o pintor norueguês Erik Brandt, com quem viajou para a Noruega e a França. Ela estudou pintura antes de ingressar na Bauhaus em 1923. Lá ela começou seus estudos de teorias em designer na Oficina de metal com o modernista húngaro László Moholy-Nagy e em pouco tempo Marianne alcançou a posição de assistente da Oficina. Em 1928 ela conseguiu o cargo de diretora da Oficina de metais da Bauhaus, Marianne Brandt dirigiu a escola durante 1 ano, negociando na Bauhaus alguns dos mais importantes contratos de indústrias colaboradoras. (patrocínios) estes contratos eram para a produção de luminárias e outras oficinas de design em metal, era muito difícil conseguir abrir oficinas que ajudassem a financiar a escola. Após ter deixado a Bauhaus de Berlim em 1929, Brandt trabalhou para Walter Gropius em seu estúdio de Berlim. Logo depois foi responsável pelo setor de design de metal na empresa de Ruppel em Gotha, onde permaneceu até a perda de seu trabalho em meio ao período da “Grande depressão” (1932). Durante o Nazismo na Alemanha, Brandt tentou encontrar trabalho fora do país, mas as responsabilidades com a família chamaram-na de volta a Chemnitz. Em 1939 ela se tornou membro do “Reichskulturkammer,” a organização oficial de artistas nazistas, a fim obter algumas fontes da arte, que lhe tinham sido proibidas de outra maneira. Entretanto, Brandt nunca havia se tornado uma nazista, de fato estava ali para tentar proceguir com sua carreira artística. Em 1935 após muitos anos separados, ela e Erik Brandt se divorciam oficialmente. Marianne Brandt morreu em Kirchberg, Saxônia aos 89 anos de idade. Quando a Bauhaus já era considerada “decadente”. No fim de sua vida Brandt teve um grupo leal de estudantes que a acompanhavam por muitos anos sendo ela, sua professora de design.
Dietmar Starke é arquiteto e urbanista, co-conceituador do projeto Célula Urbana/Bauhaus-Dessau na favela do Jacarezinho. Este projeto é um segmento do Programa Favela-Bairro. Conceituador do "Plano de Visoes Ecologicas" para a Cidade e a Região Metropolitana do RIo de JAneiro, junto com Cecília Neider Castro, diretora do Plano Estrategico - IPP / PCRJ.
Objetivo: "Não queremos construir apenas mais um projeto arquitetônico, queremos gerar perspectivas sociais e econômicas para os moradores daqui" disse o arquiteto, representante da Bauhaus no Rio de Janeiro.


LUCAS HENRIQUE DE CASTRO OLIVEIRA

23 de nov. de 2010

A Dança de Salão

    Originada nas Cortes européias do século XIV, a dança de salão é uma tradição antiga que, inicialmente, era destinada apenas à aristocracia. Começou a popularizar-se alguns séculos mais tarde.  
    A dança tornou-se um importante ritual nas festas e comemorações realizadas pela nobreza no século XVI. Nos enormes salões reais, os nobres formavam um grande grupo que se dividia em pares. As danças da Corte foram levadas pelos colonizadores europeus aos outros continentes, onde receberam influência das culturas locais.
    Atualmente, a dança de salão é uma das formas mais populares de expressão na dança e engloba todos os ritmos que podem ser executados em pares como bolero, forró, lambada, samba de gafieira, tango, samba-rock, soltinho, valsa, xote, vaneirão, chá-chá-chá, salsa, zouk e discoteca. 


                                                                                                                                       Stella C. Correa 


Referência: Apostila Uno, Ensino Fundamental 9 caderno 3, página 8.




A dança não é apenas exercida com o corpo, é algo que se faz com a alma (para quem acredita nessa, é claro). Os movimentos além de ensaiados, são feitos pela mente anteriormente, como para realizá-los melhor durante o processo. A dança de salão é uma dança de par, ou seja, um casal que a exerce, juntos, e harmoniosamente. Não são os pés apenas que se movimentam, embora sejam a base da maioria dos passos. 
                                                                                                                                          
                                                                                                                                       Stella C. Correa


Eis algumas imagens da dança de salão:


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJFlp8pbPwy1sa4eoxZJgckKoEKofpRO19rv6y8aGNwWYfgmJk6YqaNr4QMFlt3Zx4z6YskB9MZZpevXwdjPTKGDb_lV1l5n9cDPT632A_dpSZJkuSwqe1N6PpBAg_pw1UfkDbJtofOrnp/s1600/2BB61B_1.jpg














































http://lh4.ggpht.com/_2Nkv8L7WmR0/SwV6plwIBMI/AAAAAAAAEUc/Q3MXi0gA8Ec/s800/MD%20-%20Benef%C3%ADcios%20da%20Dan%C3%A7a%20de%20Sal%C3%A3o.jpg
http://www.luanalopes.com.br/quadro%20salao.jpg
http://isa.poetisa.zip.net/images/tANGO2.jpg


http://nobalancodoforro.files.wordpress.com/2009/06/danca1.jpg

    Os dançarinos se olham profundamente, como se devorassem os olhos do parceiro, porém, nem sempre os casais estão apaixonados de verdade, esse é apenas um efeito que a dança e os que a praticam exercem. A dança de salão é ao mesmo tempo erótica e decente, as roupas, como podemos ver de acordo com as imagens, são variadas, as posições e os jeitos de dançar. Mas a algo em comum em todas as imagens: elas nos encantam, são exuberantes, demonstram poder e sensualidade. Na dança de salão há o toque, há a aproximação, e há o respeito, esse último fazendo com que as danças de salão não sejam consideradas vulgares. 

                                                                                                                                     Stella C. Correa