Arte como Instrumento de inclusão social

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Vamos trabalhar a arte como instrumento de inclusão social através da descrição das imagens para facilitar a visualização mental de pessoas que são privadas da visão



29 de set. de 2010

LasarSegall

Artista completo, Lasar Segall experimentou todas as formas de expressão de sua época. Pintor, desenhista, gravador e escultor, foi um mestre do Expressionismo e um dos introdutores do Modernismo no Brasil, vindo a ser um símbolo para toda uma geração.
Nascido em Vilna, capital da Lituânia, na época sob o domínio do Império russo, foi discípulo de Antokolski, um dos mais importantes escultores russos do século XIX. Com 15 anos, porém, instala-se em Berlim e freqüenta a rigorosa Academia Imperial de Belas Artes de Berlim, de onde seria afastado em 1909 por expor na Freie Sezession ( Secessão Livre ), onde ganhou o prêmio Max Lieberman em um período no qual sua obra esteve fortemente influenciada pelo impressionismo.
A partir daí se transfere para Dresden, onde passa a freqüentar a Academia de Belas Artes como aluno-mestre, desfrutando de total liberdade de criação. É também aí que acontece sua primeira exposição individual.
Em 1913, Segall vem pela primeira vez ao Brasil, expondo em São Paulo e Campinas, onde percebe-se já em sua obra uma forte influência do expressionismo do grupo Die Brücke (A Ponte), de Dresden. No ano seguinte Segall seria internado em um campo de concentração, experiência que iria representar mais tarde em suas obras inspiradas pela Segunda Guerra.
No início dos anos 20 Lasar Segall instala-se definitivamente no Brasil, naturalizando-se depois de casar com Jenny Klabin, em 1925. A partir daí passa a ser uma das peças centrais do Modernismo, atuando como um contraponto alemão às influências francesas. E neste período que começam a surgir temas brasileiros em sua obra, e as formas passam a ganhar contornos menos angulosos e tensos - mas sem perder a característica expressionista. Mário de Andrade chamou este período de 'fase da contemplação'. As personagens são agora mulatas, negros, marinheiros e prostitutas. Tem grande atuação sob a vida cultural paulista neste momento, fundando a Sociedade Paulista de Arte Moderna ( SPAM ), em 1932. Era amigo e conselheiro de algumas das figuras mais importantes do Modernismo, como Mario de Andrade, Geraldo Ferraz e Gregori Warchavchik - que projetou a casa onde Segall viveu até sua morte. Além disso, passa a dar aulas e irá influenciar toda uma geração de gravadores brasileiros.
Com a aproximação da Guerra, porém, seu trabalho retorna aos temas trágicos. Lasar Segall dizia que a obra devia ser despida de requintes estilísticos se quisesse expressar o sofrimento humano de maneira profunda, e é isso que podemos ver nas séries como Navio de Emigrantes e Pogrom.
No final de sua vida volta aos temas brasileiros, pintando as séries 'Erradias' e 'Florestas'. Em 1951 tem lugar uma grande retrospectiva no MASP, seguida de salas especiais nas I e III Bienais de São Paulo e uma sala póstuma na IV, que foram as primeiras de uma série de exposições que resultariam, mais tarde, na criação do Museu Lasar Segall, instalado na casa em que viveu, no bairro da Vila Mariana.
http://www.mac.usp.br/mac/templates/projetos/seculoxx/modulo2/modernismo/artistas/segall/index.htm




Paisagem Brasileira - 1925 - óleo sobre tela


Esta Obra de Lasar apresenta um morro com casas de cores variadas e contrastantes, onde pode-se perceber a predominancia das cores azul e verde na paisagem. Já nas casas o uso de amarelo, marrom, e rosa é utilizado de forma varida. Vê-se algumas árvores e duas plantas  na parte inferior da imagem. Onde se vê também um      casal de pessoas aparentando serem negras e dois           animais parecidas com duas ovelhas marrons.               Otávio Ruas _ 9° Ano _ Curso e Colégio Apoio

22 de set. de 2010

Lasar Segall

Nascido na Lituânia, então sob domínio     russo, e naturalizado brasileiro, Lasar Segall alimentou sua arte com as lembranças de sua juventude, já que, como judeu exilado, nunca esqueceu os horrores da guerra. Fixou-se no Brasil em 1923, naturalizando-se brasileiro.



Morro Vermelho 1926:
Apresenta cores quentes como o laranja um pouco mais ao fundo, representando o céu e também algumas casas abaixo, e bem ao fundo podemos ver um pedaço do mar, e nas laterais da obra percebemos algumas palmeiras, no centro da imagem podemos ver uma mulher negra com traços africanos, e no colo dela uma criança também negra.
Felipe Gomes

17 de set. de 2010

Lasar Segall


http://www.arcoweb.com.br/artigos/arte-negociada-fernando-serapiao-22-06-2007.html

"Auto-retrato de Lasar Segall, 1927: se fosse um projeto, seria a casa do arquiteto"

Lasar Segall imaginando-se e fazendo seu autorretrato,com um lápís na mão direita,a outra mão segurando a borda esquerda do quadro,olhos de insegurança e desconfiança.
Fundo escuro na tonalidade verde,luz sobre seu lado esquerdo,rugas abaixo dos olhos e na testa,sua expressão franzino.

Gabriel

Foi pintor e escultor lituano, Lasar Segall mudou-se definitivamente para o Brasil. Já era um artista conhecido. Contudo, foi aqui que, segundo suas próprias palavras, sua arte conheceu o "milagre da luz e da cor". Foi um dos primeiros artistas modernos a expor no Brasil.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lasar_Segall

Novas idéias são difíceis de entender, apenas porque não estamos familiarizados com elas.

Franz Marc

Franz Moritz Wilhelm Marc nascido em Munique, 8 de fevereiro de 1880 , pintor alemão, foi um dos mais influentes representantes do movimento expressionista na Alemanha.
Filho de Wilhelm Marc, um pintor profissional de paisagens e de Sophie Marc, uma estrita calvinista, decidiu iniciar seus estudos na Academia de Belas Artes de Munique, em 1900, depois de passar pela filosofia e pela teologia. Suas primeiras criações foram paisagens, de estilo naturalista. Graças ao seu excelente domínio do francês, que lhe fora transmitido pela mãe, durante duas temporadas que passou em Paris descobriu o impressionismo e sobretudo uma grande afinidade com a obra de Vincent Van Gogh.
Em 1910, fez amizade com os pintores August Macke, Gabriele Münter e Wassily Kandinsky. Com eles e outros pintores, fundou o grupo Der Blaue Reiter ("O cavaleiro azul"), em 1911.
Influenciado pelo uso da cor de Robert Delaunay, gradativamente sua obra se aproxima do futurismo e do cubismo e para a crescente abstração, até culminar na abstração expressiva. O tema é a força vital da natureza, o bem, a beleza e a verdade do animal, que o autor não vê no homem.








O que parece ser uma vaca amarela, sobre um salto com as patas traseiras sobre o ar, em uma paisagem natural bem representada com cores fortes, montanhas atrás com cor azul, e vegetação rasteira representada com cores vermelhas e laranjas, assim como o céu em tons rosados e amarelados.

A Vaca Amarela - 1911
Óleo Sobre Tela
55 3/8 x 74 1/2
Solomon R. Guggenheim Museum, New York


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Uma imagem possivelmente abstrata, mas com uma representação, se olharmos mais fundo podemos observar pássaros na obra moldados com formas geométricas, com cores variadas, mas sempre alegres e quentes, variando do azul claro ao vermelho forte,
Com grande luminosidade.

Os Pássaros - 1914
Óleo Sobre Tela
109 x 100 cm
Städtische Galerie im Lenbachhaus, Munich, Germany

Características das Obras

A luminosidade extraordinária destes quadros inspira-se de algum modo no interesse dos impressionistas pela luz, ao passo que as sombras constrastantes do amarelo e azul sofreram a influência das teorias de Delaunay acerca dos contrastes da cor. Marc é conhecido pelos seus quadros de animais em tons não naturalistas tais como os cavalos azuis e vermelhos, e acreditava que a cor detinha uma força simbólica e espiritual própria.


Fonte: http://oseculoprodigioso.blogspot.com/2005/08/marc-franz-expressionismo.html

Suas obras apresentam um contraste de cores fortes, expressionistas, cores quentes, predominante as cores vermelho e amarelo, grande representatividade de animais e paisagens em seus quadros.
Apresenta tons de luminosidade bastante elaboradas, sombras em cores como amarelo e azul, e suas representações de formatos quase cubistas e abstratas, mas sempre com o tom de naturalista, cores vivas.


Nícolas

Colégio Apoio
Nícolas José Bisinoto Dresler
Data: 07/09/2010
Série: 8ª ou 9º ano

16 de set. de 2010

“Quando conhecer sua alma, pintarei seus olhos.”

                                Modigliani
 
http://caminhosdoturismopeloturismologo.blogspot.com/2010/06/escultura-de-modigliani-e-leiloada-por.html

   Um dos principais integrantes da escola de Paris, Modigliani marcou a pintura da primeira metade do século XX com suas figuras alongadas, que se destacam pelo despojamento e pela estilização. O encontro com o escultor Constantin Brancusi marcou a carreira de Modigliani, que por um longo período abandonou a pintura pela escultura. Impressionado pelo cubismo, muito influenciado por Cézanne, Toulouse-Lautrec e Picasso, o artista executou nesse período esculturas nas quais se misturam influências da escola de Siena e da arte da África negra, sobretudo das esculturas do Congo e do Gabão.      
   Também a influência dos kouroi (esculturas gregas que representam jovens atletas desnudos) se faz sentir nesses trabalhos, que Modigliani esculpia sempre diretamente na pedra, na tentativa de preservar a unidade plástica do bloco. Essa fase se prolongou até 1914, quando o artista, sem dispor dos recursos necessários à produção de esculturas, retornou à pintura.
   Os temas preferidos de Modigliani foram, a partir de então, os retratos e os nus femininos com modelos que, segundo o artista, expressavam "a muda aceitação da vida". Com o raro dom de conseguir uma imediata empatia entre seus retratos e o observador, dotou suas figuras de uma sensualidade que se transmite não pela nudez, mas pelo movimento e pelo alongamento dos traços.
     Essa breve fase final do artista foi a mais importante de sua obra, caracterizada por um despojamento que alguns críticos creditaram a sua inclinação para a escultura. Modigliani morreu em Paris, em 24 de janeiro de 1920.

                Young Redhead in an Evening Dress
http://www.artinthepicture.com/paintings/Amedeo_Modigliani/Young-Redhead-in-an-Evening-Dress/          
     
   Nessa obra de Amedeo, como é de caracteristicas de suas obras ele retrata e expressa sua admiração pela beleza feminina. Dress é uma obra, onde parece mais exercer uma função de fotografia, onde uma mulher ruiva, de pele branca, está sentada sobre uma cadeira na cor marrom. Com seu vestido preto, dando a intenção de festa, com uma expressão facial na qual representa estar contente pela foto e ao mesmo tempo aparenta estar triste, meio abatida. A cor que mais da 'brilho' a pintura é a tonalidade preta do vestido. 
                                                                           Natália Silva 9º
   

15 de set. de 2010

Eis Aqui O Belo Dentro Do Macabro

Modigliani
Foto de Modigliani
 Quem foi 
Amedeo Clemente Modigliani foi um importante pintor e escultor italiano. Nasceu em 12 de julho de 1884 na cidade de Livorno (Itália) e faleceu em 24 de janeiro de 1920 na cidade de Paris. De família judaica, Modigliani construiu quase toda sua carreira nas artes plásticas em Paris. Modigliani pertenceu a Moderna Escola de Paris (grupo de artistas que trabalharam nesta cidade no período entre as duas guerras mundiais).

Autorretrato de 1919

Biografia (principais momentos da vida do artista):

- Ainda jovem foi estimulado na vida artística pela mãe que o levava para conhecer obras de artes
em museus. Nesta fase, estudou artes plásticas no estúdio artístico de Guglielmo Micheli.
- Na infância, contraiu uma doença chamada febre tifóide, que gerou complicações em sua saúde para toda vida. Anos depois, contraiu também tuberculose.
- Em 1902, estudou na Escola Livre de Nus de Florença.
- Em 1903, foi estudar no Instituto de Artes de Veneza.
- Em 1906, foi morar em definitivo na cidade de Paris, grande centro cultural e artístico do começo do século XX.
- Em 1914, com o início da 1ª Guerra Mundial, tentou alistar-se, porém foi rejeitado em função de sua debilitada saúde.
- Em 1917, fez sua primeira exposição individual na Galeria Weil de Paris.A exposição, que durou apenas um dia,  gerou muita polêmica, pois os nus pintados por Modigliani chocaram o público. 
- Em 1919 teve uma filha (Jeanne) com o grande amor de sua vida, a pintora francesa Jeanne Hébuterne.
- Em 1920, o consumo de haxixe e álcool agravou sua saúde. Com tuberculose, faleceu em 24 de janeiro de 1920.



Retrato de Madame Kisling – 1917

Principais características do estilo artístico de Modigliani:
- Estudiosos de artes plásticas dizem que a obra de Modigliani não pode ser enquadrada em nenhuma escola ou movimento artístico da época. Afirmam que suas pinturas e esculturas possuíam um estilo único e autônomo. Porém, algumas características do expressionismo (deformação, por exemplo) aparecem nas obras deste artista.
- Modigliani buscou, em suas obras, "tirar a roupa" dos seres humanos e mostrar a alma. Neste contexto, os nus, principalmente femininos, formam grande parte de seu conjunto artístico.
- Os retratos de amigos e conhecidos também foram constantes no conjunto da obra de Modigliani.
- Valorizando cores como o vermelho e o amarelo, Modigliani buscou mostrar alguns sentimentos humanos ligados, principalmente, à tristeza e melancolia.
- Seus traços são simples, porém marcados por forte expressão.


Mulher com jaqueta amarela – 1909


Estudo da obra:

Estudo de um violoncelista – 1909
Há predominantemente a cor amarela, tanto nas paredes como na pele do violoncelista, assim como há em seu violoncelo. Em suas vestes e também ao fundo há predominantemente a cor roxa. Misturado aos tons de amarelo, encontramos o vermelho, o laranja, e o marrom; estas cores presentes principalmente na pele do violoncelista, da parede, e do violoncelo. A cor roxa que se mistura basicamente com o preto, está aparente no terno, na parede oposta, nos vidros da janela, nos reflexos do cabelo do violoncelista, e nas sombras. Além dessas cores, também se pode ver a utilização do branco.

É um ambiente fechado, e aparentemente não muito rico e luxuoso. O violoncelista encontra-se sentado em uma cadeira bege, debruçando-se sobre o violoncelo, tocando-o com a alma. Seus dedos finos e longos apóiam-se sobre o braço do instrumento. Ele parece chorar com a mente ao violoncelo, como se a lembrança que a música traz fosse algo ruim, porém algo que ele queira relembrar. Apesar da utilização das cores quentes, a pintura não é muito ‘feliz’, pois presencia-se a tristeza contida nessa. 

                                                                                                                         
                                                                                                                                 Stella C. Correa
Maude Abrantes
Stella Carvalho Correa
8ª série/ 9º ano
Professora Wanice Facure
Colégio & Curso Apoio



Lasar Segall


Lasar Segall foi um pintor,escultor e desenhista lituano. No ano de 1923, Lasar Segall mudou-se definitivamente para o Brasil. Foi um dos primeiros artistas modernos a expor no país . Fundou, com um grupo de artistas, o movimento "Secessão de Dresden", em 1919, realizando, diversas exposições na Europa. Sua obra artística já ecoava Cézanne e o impressionismo. Hoje,a casa onde Lasar Segall morava,virou um museu que abriga as suas obras .

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lasar_Segall




Essa obra de Lasar Segall,predomina as cores preto e branco,no qual uma mulher com a cabeça inclinada e com olhos fechados ,está com uma expressão de dor e sofrimento, com a mão no peito.

Nathália Melo
Trabalho de artes
curso e colégio Apoio - 9º ano

7 de set. de 2010

O Beijo- Gustav Klimt


Aqui é usada uma cobertura ao estilo bizantino, bastante cerrada, como mosaicos, onde o realismo e a abstracção se confrontam.


Em "O Beijo" (1907/08), baseado em si mesmo e na sua amante Emilie, a mulher fatal aparece submissa, comunica uma sexualidade latente. "O Beijo" constitui o auge do período dourado e torna-se o emblema da Secessão.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gustav_Klimt
 

 
 
 
 
 
 
http://artemais.files.wordpress.com/2010/06/klint-o-beijo.jpg
 
A imagem “O Beijo” de Klimt, mostra um cenário bem elaborado com a cor predominante –o dourado- como em vários outros quadros dele.


Suas imagens mostram um aspecto de mosaico e movimento.

O chão parece florido com jóias, parecendo ser colares de pérolas enrolados nos pés da mulher.

                                                                                   LORENA RODRIGUES